Se eu pudesse definir a maternidade em uma única palavra, pra mim seria: LIBERTAÇÃO.
Outro dia uma amiga iniciou essa reflexão e eu fiquei a pensar em tudo que aconteceu na minha vida desde que me transformei em uma mãe. É isso, é uma transformação, que acontece todos os dias. E pra mim ela tem sido libertadora.
Se não fosse pelos meus filhos é bem provável que hoje eu não estivesse aqui, há quase 9mil km distante do lugar que até então, antes de ser mãe, eu tinha escolhido para viver. É bem possível que eu vivesse a minha vida tranquila, na zona de conforto, conformada com tudo que viesse a acontecer.
Mas foi a maternidade que me trouxe essa inquietação, essa força gigante que é capaz de fazer superar até a morte. Minha mãe morreu quando o Gabriel tinha 6 meses. Em um instante eu deixei de ser filha e me vi mãe. E foi nesse curto intervalo entre um acontecimento e outro que eu iniciei as maiores reflexões da vida. Sobre a vida. A minha. A dos meus filhos. A dos filhos dos meus filhos. Precisei me libertar.
E pra mim a melhor forma de fazer isso é voltando a ver o mundo com os olhos das crianças. De forma simples e descomplicada. Porque a vida passa num instante e há tantas coisas menos urgentes do que pular na cama numa manhã qualquer, é ou não é?
li.ber.tar
1. Tornar ou ficar livre; dar ou ficar em liberdade
2. Livrar(se) do que estorva ou incomoda. = desembaraçar
3. Tornar(se) quite. = desobrigar
Hoje, Dia da Mãe cá em Portugal, é essa a mensagem que deixo a vocês.
UM FELIZ DIA, todos os dias.