Pepê e Waguinho. Os gatinhos irmãos que adotamos cá em Portugal. Sempre gostamos de animais, muito mais dos cachorros do que dos gatos, é verdade. 😅 Até que em 2012 um gatinho apareceu na porta da nossa lá em Porto Alegre (Brasil). E ficou. E ganhou um potinho de ração. E depois uma cama. E então foi batizado com o nome mais original que um gato brasileiro pode ter: Mimi. O Mimi nos escolheu e foi a coisa mais maravilhosa que podia ter acontecido. Tivemos que estudar a vida felina, não sabíamos nada e então descobrimos que talvez por isso é que antes preferíamos os cães. Por não saber. Gatos são seres extraordinários. E agora o “problema”: não sabemos mais viver sem eles. 😩 Ainda lá no Brasil, alguns anos depois, adotamos o Ronnie, ainda bebê. Foi a segunda tentativa de dar uma companhia ao Mimi. A primeira foi FAIL total. Mas então estudei a psicologia felina e com toda paciência que nem sabia que tinha, coloquei em prática técnicas bizarras de adaptação por 15 longos dias e o resultado é que os dois passaram a se amar como se tivessem nascido da mesma mãe. Mimi e Ronnie nos ensinaram que nada é impossível. Quando decidimos mudar para Portugal, um dos pontos críticos anotados na coluna dos “contras” era: deixar os gatos. Foi uma decisão difícil. Mas agora, quase 1 ano depois, sabemos que foi o melhor que poderíamos ter feito. Os dois estão bem cuidados e quando vamos ao Brasil ainda podemos fazer visitinhas. Porque a vida é assim. Chegadas e partidas. As despedidas não precisam ser pra sempre. E por isso, por ter a consciência tranquila e por continuar a amar os gatos com força, é que decidimos adotar estes dois irmãos por aqui. Pepê e Waguinho. A ensinar que a vida é feita de ciclos e isso é bom. * Algumas câmaras municipais de Portugal dão total incentivo (€€€) a adoção de animais. Exemplo: custeio de vacinas, exames, esterilização, medicamentos. 😉
** Em outubro comemora-se p Dia Mundial dos Animais e existem varias feiras e exposições super giras por todo país. Vale a pena visitar!
